Docas do Rio reúne comunidade portuária para conhecer projeto que agiliza comércio exterior
Integração de sistemas em uma única plataforma facilitará processos logísticos nos Portos do Rio de Janeiro e Itaguaí
Representantes da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e de empresas, entidades e órgãos públicos que atuam nos Portos do Rio de Janeiro e Itaguaí estiveram reunidos na quarta-feira (11) no auditório da Receita Federal para um seminário de apresentação do projeto Sistema Comunitário Portuário (Port Community System, no original em inglês), financiado pelo Prosperity Fund, fundo de cooperação do Governo Britânico.
Com o aval da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), o projeto visa aumentar a competitividade e eficiência dos portos brasileiros, reduzir o tempo das embarcações atracadas e diminuir as despesas para importadores e usuários dos terminais. Tudo isso por meio de um sistema totalmente integrado, que reúne todos os sistemas e informações existentes em uma única plataforma, com o objetivo de que todos atuem em cooperação, maximizando a possibilidade de ganhos.
Para a implementação do projeto, serão identificadas as necessidades dos usuários dos Portos do Rio de Janeiro, Santos, Suape e Paranaguá. A ideia é que seja realizado um mapeamento de processos e oportunidades para melhorias de sistemas e coordenação entre as empresas que desenvolvem atividades ou utilizam os serviços prestados pelas autoridades portuárias desses portos, e também com os órgãos de governo que controlam tais atividades e serviços.
O seminário teve por objetivo apresentar uma visão geral do projeto para a comunidade dos Portos do Rio de Janeiro e Itaguaí, tendo em vista a importância do engajamento de todos os atores a serem envolvidos na fase de implementação. Na ocasião, foram apresentadas referências internacionais de sucesso. O sistema já está em pleno funcionamento em países como Alemanha, França, Suiça e Inglaterra.
O diretor de Relações com o Mercado e Planejamento da CDRJ, Jean Paulo Castro e Silva, enfatizou que “a Autoridade Portuária tem um relevante e fundamental papel na implementação do conceito de cooperação, contribuindo para um sistema portuário mais forte e coeso, mas ressaltou a importância do real engajamento de todos os atores em torno do projeto: “Sem isso, o projeto não acontece.” Jean destacou ainda a importância dessa modernização dos processos, com a adoção de um sistema integrado.
Orlando Kemp, da operadora Pennant Serviços Marítimos, conheceu o sistema proposto e acredita que trará benefícios: “Quanto mais informações tivermos, melhor, porque o comércio exterior está muito voltado hoje em dia para agilizar o processo de importação e exportação. É isso que estamos precisando e vai contribuir com certeza.”
Por ASSCOM